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Relogio

terça-feira, 15 de novembro de 2011


AME ENQUANTO HOUVER TEMPO
Parto angustiado a uma paradisíaca viagem ao exterior,
Um tempo em nossa relação, para identificar sua real significação,
Ao meu coração, curto período para espairecer a mente,
Conviver com uma liberdade irrestrita.
Desejei me relacionar com outra alma feminina,
Mergulhar profundamente em uma inédita vida amorosa,
Repaginar o sonho de constituir uma grande família.
Os dias começaram a transcorrer lentamente,
Ao defrontar com a solidão, senti-me incompleto,
Cada dia de minha estadia no país estrangeiro sem sua presença,
Corroia minha alma, sustentava uma grandiosa aflição em meu peito.
Adiantei meu retorno, conscientizei-me que sua ausência em minha vida,
Transformava o mundo em um lânguido retrato em preto e branco.
Distante dos seus carinhosos braços, do seu tênue amor,
Visualizei um mar tenebroso, uma vida sombria.
Sem a tonalidade do seu carisma, sem a maciez da sua ternura,
Meus olhos marejados irradiavam meu estado de morbidez.
Ao regressar apaixonado, portava nas mãos um ramalhete de rosas vermelhas.
Não a encontrei em nossa residência, havia apenas um bilhete comovido de despedida:
“Infelizmente não abrigo um lugar cativo em seu coração.
Em luto, rumo ao caminho da incerteza,
a única certeza foi sempre te amar perdidamente e jamais ser correspondida”.

(João Rodrigo I. Matsumoto)
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